Sant
Ainda é o rap dos novos bandidos
Akil
AZN
Oh
Entre os fogos de alerta e os jogos de ronda a rotina é incerta
Na troca do plantão, a noite vira dia, o balão se aperta
Pureza e transparência, sempre o papo reto, é a melhor oferta
Luz do salão acesa e a janela aberta
Eu sei de tudo
Eu sei do poder, por isso não me iludo
Eu sei do carma, sei do bendito fruto
Sei fazer a cobrança e dividir o lucro
Mano, eu sei de tudo
Sei com quantas partes se monta a pistola
Sei bem quem mentiu e fingiu se importar
Sei quem toma esculacho na porta da escola
Mina, eu sei de tudo
Sei da cicatriz, sei dos tempos sombrios
Sei da neurose, do sangue e suor
Eu sei dos calos e sei dos calafrios
Eu sei de tudo
Eu sei dos traumas do bairro e das perdas
Eu sei das guerras e todas as merdas
Sei dos contatos entre a direita e esquerda, tudo
Sei do desserviço e dos golpes de estado
Sei do controle dos descontrolados
Sei dos códigos e estatísticas, sei dos números e da linguísticas
Sei de tudo, sei da mente, do corpo e do espírito
Eu sei dos livros e eu sei do empírico
Sei das ordens e eu sei quem cumpre
Quem abastece, quem vende e quem compra
Eu sei de tudo
Sei dos erros e do desenrolo, tudo
Eu sei quem pula e quem cai pro miolo
Eu sei de tudo, eu sei de tudo
Eu sei dos prantos e eu sei dos planos
Eu sei dos mantras e dos desencontros
Eu sei dos anjos e eu sei dos monstros, tudo
Eu sei de tudo
Eu sei do ouro e eu sei da prata
Eu sei quem morre e eu sei quem mata
Eu sei quem morde e eu sei quem ladra
Eu sei da selva e eu sei quem salva
Eu sei de tudo, eu sei de tudo
Sei quanto adoeço, o quanto eu curo
Eu sei do passado, eu sei do presente
O que eu não sei, vou saber no futuro (sempre)
Entre os fogos de alerta, os jogos de ronda e a rotina incerta
Na troca do plantão, a noite vira dia, o balão se aperta
Pureza e transparência, sempre o papo reto, é a melhor oferta
Luz do salão acesa e a janela aberta