Além do mais, eu sou demais pro seu quintal
Sempre fui, só que agora você reconheceu mais né
O tal acaso que te salvarás
Porque estava calculado até o fato dele acontecer
Kayuá
E o tempo não para
Tipo taxista pra nós, irônico
Fala tu santzu engoli pranto pra prevenir
Onde o medo alheio abre o apetite igual Biotônico
Quem dera antipatia é que nós desaprendeu a sorrir
Escuto louvor vindo do tambor, pardo é papel
Cê sabe minha cor!
Caçador po diversão mero extinto
Sede de sangue vermelho, vinho tinto
Camuflando o que sinto, sujeito homem
Além do que levo a baixo do cinto, analisa
Não questiona o óbvio, quero motivo que não seja emotivo
Pra me manter sóbrio dessa tragédia sem teatro
Não entenda só sinta
Menina mãe aos 15 e avó aos 30, leões da norte
Sua emoção é jantar pro nosso deleito
Gelo do drink é quente perto do meu peito
O que importa é bebida servida, não, o formato da taça
Mas antes uma fêmea de bunda do que as juras falsas
E a mente, traz a tona, o que com a pupíla não vejo
Medo? Só de quem eu enxergo no espelho
Postura rude, quando o rei ruge, o resto da savana cala
E as hiena daqui, só come aquilo que fala
Sant
E além do mais, eu sou demais pro seu quintal
Eu sempre fui, agora você reconheceu
Mas não é o tal acaso que te salvaras porque
Tava calculado até o fato dele acontecer
E além do mais, eu sou demais pro seu quintal
Sempre fui, Rawr, só agora que cê percebeu
Não é o tal acaso que te salvaras porque
Tava tudo palmeado, nos planos dos leões
Sant
Eu, rival meu
Bruto contra minha auto-pressão
Pois quanta frustração cabe num coração, hein?
Pro leão, tragédia é o almoço
Tornei-me carne de pescoço, osso
Com o tempo na selva o que salva é minhas poesias
Nesse alvoroço mundo o que busco no fundo do poço ao raiar do dia
Segue o limbo, minha caceta eu mesmo lambo
Jamais terás o que vislumbro
Só tomaras nesse teu lombo
Lembro quando tudo era nosso
Livre como Cuba
Salute aos reis
E não encosta na minha juba, aí
Minhas crenças trouxe divinas bençãos em mim
Merecedores viverão e deixa vim
Verão quem eu sempre fui, que esse som nunca chegue ao fim
Cada grão, cada chão, cada front, linha de cetim
O que separa o não do sim
Vida composta, dualidade, eu sozinho comigo
Preso a liberdade, o preço que eu não prezo
Eu quero ser um fantasma, ver Miguel nascer e ser teu ectoplasma
Se eu não perder Selena talvez quebrantar algemas ainda valeria apena, hoje restaram hiena, no banquete do meu bando, restaurando o comando sem motivo pra sorrir
Leões