O camarão quando puxa o seu fole
Os dedos dele se bole que nem perna de imbuá
É o manejo no teclado da sanfona
Que a gente pega a dona e se esquece de soltar
E no repique de zabumba de quartinha
A moçada agarradinha se danou pra requebrar
Chico farinha dá um monte ed pinote
E da garrafa faz um pote e dá um grito de lascar
Êta forró
Peneirado e machucado
Com cheirinho de suor
Seu sanfoneiro mete o dedo nesse fole
Quero ver ele dar nó