Após o ponto,
vendo a trança do momento
a balançar ao vento.
Resta tudo, tudo o que ficar.
Com o mal que salgou o lenço.
O Cristal que brindou o evento.
Pra depois sentir o beijo.
E nunca mais, ser mais o mesmo.
Premunindo o futuro,
com peculiar nostalgia.
Veio então o que viria.
Vazando tal como o calor do dia,
numa noite criança,
brotando no ar.
Após o ponto,
somente o tempo haveria.
Interlocutor
ou quem sabe a finalizar.
Pois o que o tempo não destrói,
Só mesmo o tempo pode guardar.