Não olhe pra trás, não espere que ele volte
Não se entregue a dor seja ela qual for
Eu plantei um antúrio branco pra você
Há dez anos atrás, te vi correndo só
Você nem notou e pisou na flor
Que eu guardei, um antúrio branco
Enrolado num velho jornal
Sementes vão brotar debaixo dos lençóis
O dia está claro, saia pra cantar
Os filhos vão chegar, irão desconstruir
Destrave os seus sonhos, não vou te iludir
Notícias no jornal, de tanta gente só
Esperando cartas de alguém ideal, que anormal
Tanta gente, tanta mente só