Às vezes, sinto um pouco de medo
Revelar meu segredo pode em aliviar
Às vezes ponho as cartas na mesa
E, com toda franqueza, tento acreditar
Que o que se pode é ir seguindo em frente
Olho por olho, dente por dente
Pois sempre foi assim
Saber na vida um ponto de fuga
Tipo "Deus-nos-acuda", ser tim-tim por tim-tim
Às vezes, tento manter a aparência
Soltar minha inocência, não pagar mais pra ver
Conter o ódio, manter meu sorriso
Disso tudo eu preciso pra saber de você
E, num ponto comum, nós nos desentendemos
Nem sei o que queremos, se é o bem ou o mal
Eu não te amo e você me detesta
Me convida pra festa do juízo final