O homem nasce livre como os bichos, como os pássaros
E livres colhem os seus caminhos
Cada um é feliz da sua maneira
Essa é a história de Zé e José
Zé e josé eram amigos de fé e sentimentos
Se ajudavam nos momentos difíceis,sorriam juntos na
felicidade
Os pés no chão,o tempo a favor
Namoro com as moças bonitas,
Noites e luas no interior
Ser feliz incomoda aos que são amargos
Alguns pais carrancudos lhes chamavam vagabundos
Sejam como nós,diziam eles
Pela primeira vez zé e josé se embriagaram
Não entenderam a culpa agora instalada nos seus
corações
Aprisionados foram aos compromissos
Apenas os domingos programados para serem livres
Livres para pensarem na segundda-feira quando estariam atrás dos balcões
Cabeças treinados para competir
Sementes de toda a ambição
José! José progrediu
Calculista e frio sorriso plástico
Frequentava a câmara e o senado
Enganava o povo, não tinha amigos
Fez um pacto com o diabo e se perdeu na escuridão
E o Zé?
Zé não se deu bem no comércio
Se apaixonou por uma viola que ganhou de um velho doido
Que lhe contou uma história sobre a cor dos sete mares
E de tesouros escondidos no peito do próprio homem
Lhe disse também
Cante ao mundo o que vier do fundo do seu coração
E a luz que se fez
Zé cantou histórias das estradas
Reencontrou o sentimento perdido
Emocionou multidões
Aplaudio foi aplaudido
Zé nunca mais sentiu culpa em ser vagabundo
Voltou a ser feliz (REPETE 2x)
O Zé Geraldo voltou a ser feliz!