Hoje eu saí louco atrás de um remédio
Só pra curar o tédio que ela me deixou
Parei numa farmácia de um companheiro
Comecei a ler a bula do Velho Barreiro
Falei pra ele
Põe na minha mesa
A pinga, o cigarro e um copo de cerveja
Você nem imagina a coisa ficou feia
Pra curar essa doença é só pinga na veia
E no boteco eu tô,
Tomando uma cachaça
Embora eu não vou
Meio ressaqueado
Sofrendo de amor
Sentado nesse canto
Morrendo por ela
E nesse vai e vem
Da minha embriaguez, me tornei um refém
Um “parmo” na minha frente
Não enxergo ninguém
Mas só preciso ver o copo pra empurrar na goela
Só mais um dose em homenagem a ela