Suma de ti
Pobre cavalo de pêlos dourados
Derrube as grades que insistem
A condenar-te dentro de ti
Cuidade com as águas enferrijadas
Que mentirosamente
Apresentam poderosas venturas
Penetre apenas, caro ser quadrúpede
Ao que representa o passado do fim
Mesmo não encontrando
Não deleite-se ao som natural
Soprando o infinito ocular
Insista em fugir
Do preço, do terço, do teço mundano
Construa tuas luzes, reluzes
Sob mistos de poesia
Cante as pedras da magia do mago vadio
Pratique a prática dos eméritos praticantes
Idealize listras lisas
De peixes sadios
Do fundo do poço
Contenha o riso mentiroso, sarcástico e plástico
Conduzindo os pequenos duqueses
Ao seu palácio de marfim
by Manu Ferraz