A vida do povo não é mar de rosas
É verso e prosa e manifestação
O povo segue a estrada estreita da vida
E a saída é enfrentar o mundão.
Junta as forças e enfrentar a guerra
Mantendo na fala o discurso e o protesto
Por crianças que resistem a mediocriadade
Na miséria vasculhando restos.
Sinto na pele a dor que traumatisa e reprisa o estágio da população
Quando ligam a tela, a novela mostra fatura
Na vida real male má arroz com feijão.
Clamor da crise em meio a favela,
mó treta sem trégua, testa a febre da fera
Na letra o escritor escrever e interpreta na ira.
Derramamento de sangue por um pedaço de terra
Cada barraco um problema, um tema, meu lema é dizer pra vocês...
Destruição parece até orgulho
pra W.Bush e sua nação
Usaram armas ditas inteligêntes,
que não tem alma nem coração
Ai o homem abandonou seu rei
e o demônio foi seu condutor
Por isso hoje a destruição
sem compaixão, de terno um doutor
Pai afasta de mim esse calice...