A cidade armada, preparada, para quando o vizinho sorrir
O futuro, e o sonho, o presente medonho foram todos dormir
E, as flores do jardim não tem mais cheiro de jasmim
E a cidade colorida, se perdeu dentro de você e de mim
Olho seu rosto, é o meu rosto, é o do outro, e de mais ninguém
Olho o meu rosto, é o seu rosto, o do outro, e de mais alguém
Eu, li no jornal que o mundo é mais igual
Que a coroa caiu, que o amante fugiu, e o mundo explodiu
Que a cultura popular, é programa de TV,
Que índio não vê, índio não vê.
"Os mestres e Ambrósios" não tem acesso, estão por aí
Sem internet, ou televisão, estão por aí
A cidade armada, preparada, para quando o vizinho sorrir
O futuro, e o sonho, o presente medonho foram todos dormir
E, som da vida, tem graves e agudos
Já não somos iguais, mudou-se o mundo
Olho o seu rosto, é o meu rosto, é o do outro, e de mais ninguém
Olho o meu rosto, é o seu rosto, o do outro, e de mais alguém