Em uma daquelas, viagens rotineiras, conheci uma menina,
Muito das maneiras.
Seu corpo iluminado,
Pela luz do sol,
Me deixou doido pirado,
Apaixonado que só.
Jogando na praia,
Fiz tudo prá aparecer,
Fiz até o que não devia,
Prá ela me notar.
Mas também pudera,
Era muita pretensão,
Uma sereia encantada,
Olhar prá um tubarão.
Mas como sou teimoso,
Resolvi persistir,
Quando cheguei bem pertinho,
A gata discambou a rir.
Tà tudo bem,
Papo vem, papo vai,
Marcamos um encontro,
À noite logo mais.
Là estava ela,
Com seu short florido,
Com uma rapa de macho,
Pensei !.... tô fudido.
Peguei uma cerveja,
E resolvi dar um tempo,
Quando ela me avistou,
Foi logo correndo.
Pensei que ia dar no pé...
Sair fora,
Mas no meio do caminho,
Uma piscada sonora.
Andamos pela praia,
À noite inteira,
Rolou tipos de prosa,
Escola e besteira.
Aonde devia chegar,
Acabou chegando,
Quando abri meus olhos,
A gente tava se beijando.
Com certeza a melhor noite da minha vida,
A mulher dos meus sonhos comigo....
Que maravilha.
Depois do que rolou,
Trocamos telefone,
Pensei, joguei com a mente,
Esse romance vai longe.
Voltei prá capital,
E fiquei a esperar,
Mas a porra do telefone,
Nada de tocar.
Tomei uma atitude,
E resolvi bater um fio,
A safada se mudou,
E eu fiquei a ver navio.
O tempo foi passando,
E tudo aquilo foi sumindo,
Hoje acabou e me lembro...
Disso rindo.
No começo doeu,
Mas eu cheguei a conclusão,
Amor que nasce na praia,
Não sobe a serra não.
Refrão
Amor de praia,
Não sobe a serra,
Amor de praia,
Não sobe a serra não.