Na fazenda do vovô
Nasceu um garrote loiro
Muito manso e bonito
Que lhe deixaram pra touro
Como bom reprodutor
Cresceu em muita riqueza
E no dia em que ele morreu
Foi uma grande tristeza
Era um chora e choraminga
Era um tempo danado
O velho vovo num canto
Um tanto desconsolado
Resolveu tirar do touro
E guardar como troféu
Um pedacinho do couro
E dele fez um anel
Depois que vovô morreu
Me deixou o testamento
Somente um anel de couro
Ficou no esquecimento
A prima Vera guardou
Como se fosse um tesouro
Mas deu a riqueza pros outros
E pra mim o anel de couro