Ela estava tão bonita,
Vestida de chita,
Na noite de São João,
Parecia um ramalhete,
Vendendo bilhete,
No caramanchão.
Eu tocava uma sanfona,
Mas tinha uma dona,
Bem perto de mim,
Ela então não fez mais nada,
E muito enciumada,
Foi dizendo assim.
Mande embora o sanfoneiro,
Não interessa mais ouvir tocar,
Tenho ordem do festeiro,
Fazer o que quiser neste lugar.
Se ele não sair agora,
Eu vou dar o fóra,
Lá para o salão,
Se continuar tocando aqui,
Vou ficar sem coração.
(bis)...