[Verso]
O ronco dos motores cega seus ouvidos
A luz dos refletores ensurdece seu olhar
Se hoje trocamos todos os ponteiros
É porque o que antes era certo
Não consegue mais acertar
Nossa tribo já chegou
Bem mais perto da destruição
Nossa tribo hoje em dia
Fala bem menos com o coração
[Refrão]
Tente não vestir o índio que existe em você
Tente não vestir o índio que existe em você
Tente não vestir o índio que existe em você
Tente não vestir o índio que existe em você
[Pós-Refrão]
Se ninguém respeita os sinais de trânsito
Como você ainda pode querer se respeitar?
No meio das ruas empanturradas nos esbarramos
E daí se todos perseguem sempre a mesma coisa?
[Ponte]
Todos dizem que somos jovens
Todos dizem que somos tantos
Que futuro, que futuro pode rolar nas suas mãos?
Que futuro, que futuro pode rolar nas suas mãos?
[Verso]
Se você vê de tudo e finge não saber de nada
E nenhuma palavra a essa hora pode mais te iludir
Tente de vez esquecer esse planeta
Caia na farra, dance até a madruga cair
Deixando de lado essa sua cara mal-encarada
Nas ruas mal-iluminadas
Enquanto a bomba não vem
[Refrão]
Tente não vestir o índio que existe em você
Tente não vestir o índio que existe em você
Tente não vestir o índio que existe em você
Tente não vestir o índio que existe em você
[Pós-Refrão]
Se ninguém respeita os sinais de trânsito
Como você ainda pode querer se respeitar?
No meio das ruas empanturradas nos esbarramos
E daí se todos perseguem sempre a mesma coisa?
[Refrão]
Tente não vestir o índio que existe em você
Tente não vestir o índio que existe em você
Tente não vestir o índio que existe em você
Tente não vestir o índio que existe em você
[Pós-Refrão]
Se ninguém respeita os sinais de trânsito
Como você ainda pode querer se respeitar?
No meio das ruas empanturradas nos esbarramos
E daí se todos perseguem sempre a mesma coisa?