Guerreiro, Gerreira, para vida se liberte
Eu não vim para explicar, eu vim pra confundir
Todo fim é novo começo, basta se permitir
Eu não vim para explicar, eu vim pra confundir
Todo fim é novo começo, basta se permitir
Se permita ver a vida de uma forma diferente
Se não sabe seu caminho, melhor nem seguir em frente
Se permita
Se permita ver a vida de uma forma diferente
Se não sabe seu caminho, melhor nem seguir em frente
Se permita
Procurei decifrar em seus olhos negros algo que dizia
Que rapidamente eu ouviria uma história desconhecida
De uma cor que é colorida, menino Kafuzo, mestiço com violão
Ele é negro, ele é índio, ele é África,
ele é Brasil, ele é coração
E veio da favela
Soube se criar, pediu proteção Deus Ó Oxalá
Pois aqui as peças brigam
Sendo que, ao final da partida, voltam pro mesmo lugar
Eu não vim para explicar, eu vim pra confundir
Todo fim é novo começo, basta se permitir
Se permita ver a vida de uma forma diferente
Se não sabe seu caminho, melhor nem seguir em frente
Se permita
Se permita ver a vida de uma forma diferente
Se não sabe seu caminho, melhor nem seguir em frente
Se permita
É, o meu maracatu de chão foi direção pra eu entender
A raiz que mantem viva da sentido ao meu viver
Quero ir mais além, pro meu próprio bem
Transbordando luz por onde passar e pra não ser refém
Vai que tromba alguém por aqui querendo me atrasar, não
Nunca deixei dividas, isso foi uma dadiva
As raízes da minha arvore, é sem sombra duvidas
Se permita ver a vida de uma forma diferente
Se não sabe seu caminho, melhor nem seguir em frente
Se permita
Se permita ver a vida de uma forma diferente
Se não sabe seu caminho, melhor nem seguir em frente
Se permita