As luzes da cidade ditam o progresso
As luzes da cidade cercam o universo
Me sinto febril como uma máquina
Que ruge toneladas de fumaça
Ponte
Só posso ser eu mesmo sob olhar das luzes
Não há nada além de mim sob o olhar das luzes
Refrão
Porque dia após dia a vida é menos vida
e sem perceber as coisas se tornaram mais frias
Só consigo ver o que me apontam
e nem se posso mais sentir
Nesse mundo moderno, minha única tarefa é existir
As luzes da cidade já me engoliram
As luzes da cidade já me digeriram
Estou fútil, casado e tributável
Como um motor-humano, só sinto o indispensável
Ponte
Só posso ser eu mesmo sob olhar das luzes
Refrão
Porque dia após dia a vida é menos vida
e sem perceber as coisas se tornaram mais frias
Só consigo ver o que me apontam
e nem se posso mais sentir
Nesse mundo moderno, minha única tarefa é existir
As luzes da cidade brilham como o sol
E sopram um ar cinzento a todos que estão ao seu redor
As luzes da cidade são a única coisa
que a civilização consegue ver
E como faz com o resto, me diz o que devo fazer
Ponte
Só posso ser eu mesmo sob olhar das luzes
Não há nada além de mim sob o olhar das luzes
Refrão Final
Porque dia após dia a vida é menos vida
E sem perceber as coisas se tornaram mais frias
Só consigo ver o que me apontam
e nem se posso mais sentir
Nesse mundo moderno, minha única tarefa é existir
Luzes da cidade me enquadram no normal
Luzes da cidade me fazem ser banal
Luzes da cidade enferrujam minha mente
Luzes me matam docemente
Nesse mundo moderno minha única tarefa é existir