Não há primaveras nesse mundo
As flores já não existem mais
Estado de emergência
Morte súbita dano cerebral
Gigantes tropeçam e ao cair ferem suas almas
Ou vocês ficam velhos demais
Ou simplesmente não evoluem
Eu quero ir em direção rumo ao Sol
Com minhas asas de cera e despencar
Me livrando desse mal
Criando versos sem rumo
Em um quarto escuro
A bagunça e desleixo
Refletem bem o que eu sou
Pessoas boas contaminadas pela doença
Cegas pela grandeza
Não veem que seu tesouro não vale nada
Gente que cobiça a loucura da ilusão
Conservadores fabricam o indivíduo individual