Ecoa um grito de guerra no alto da mata
Auê auê auê
Quem foi que atirou esta flecha
No peito sagrado da vida
Tupã ganha a forma de um trovão
Natureza em comunhão
Contra a força do invasor
Vai tocar o mais frio coração
Pra cada palmo de devastação
Nasce um ramo de amor
A corrente está formada pelo bem
Caipora me chamou, Curupira vai ou vem?
Eu sabia! Não se brinca com um Pererê
esta terra tem magia! Tem poder!
Seiva da selva de Anhangá
Salva meu deus nosso habitat
Brotam as flores, pras dores do mundo sarar
Qual sumaúma me faz raiz?
Som da floresta num só tambor
Folha da mais verdejante matriz eu sou
Hoje a nossa fantasia
Só não será em vão
Se houver mais união, e menos hipocrisia
Ôô... ôô
Diz mata, eu digo verde
Ôô, a Santa Cruz
É meu clamor, é minha sede