[Intro]
Na altura, essa parte do discurso político fez com que eu me identificasse com aquilo...a rebeldia, o anti sistema, o anti status quo, tudo aquilo são caraterísticas que eu trago em mim
[Verso 1]
Eu sou quem te acende o caos
Porque represento os maus
Eu só apresento graus de inovação tais
Para mim assentes são degraus
Nesta mente, ovnis são iguais às naus
Honestamente, não compares nem pedras
O esqueleto quebra, o elemento é terra
É o que faz soar de alto
Serei vento sem trégua
Bateram à porta certa se queriam guerra
É só podridão
E a salvação [?] razão, não é noção, nada real
Nesta escuridão, sem a intenção
A são e salvo nunca será habitual
Sofri [?] da ganância
Faz propaganda para o genocídio para ser natural
A conspiração avança, a par e passo com a matança
É entretenimento normal
A idade não me esmorece
Ao contrário, endurece
Cada vez mais impermeável ao stress
Não sou imune às frequências
Mas cultivo no centro o equilíbrio que não favorece
A vossa pequenez afeta-me e infeta-me
E as ilusões de grandeza de vendas aborrecem-me
Apoquentam-me e excitam o meu espírito
[?] diferente, esqueçam
[Refrão]
Eles roubam, mentem, escondem, vendem, enganam
Tenta ver por detrás da cortina
Eles proíbem, julgam, prendem, acusam, abominam
Derrubam quem não segue esta rotina
Eles exterminam, iludem, [maquinam?], envenenam
O teu corpo para que a mente não se ilumine
Eles controlam tudo, destroem tudo
Constroem de novo só para ficarem por cima
[Verso 2]
Tudo montado para o coitado
Não deixar de ser soldado, não bazar do seu lugar no proletariado
Para quem está sentado [?] camuflado
Não ser destapado e desmascarado
Se olhares para a história daquilo que há memória
Não há escapatória, o que é mais grave
Sabemos ser ilusória, a vida inglória
Mas não importa enquanto produzires para a sociedade
Tu, és escravo, nabo
Perdoa-me ser direto e um pouco parvo
Mas tu finges não sentir o travo
Continuas a engolir petas enquanto eu gravo
Sou parte do problema, claro
Mas repara, com versos faço trabalho comunitário
Enquanto estes fura [greves?] num armário
Que há um preço a pagar por ser revolucionário
Aqui o otário nunca foi chico esperto
Politicamente incorreto, num sítio menos certo
A verdade fala mais alto
Mas não ouves o eco
Porque abafam a voz que não lhes vende o [reto?]
Propagação do medo é ferramenta do sistema
Que às tuas custas enriquece
Enquanto o conhecimento é vedado
Tu não estás do lado dos tipos que são donos do interesse
[Refrão]
Eles roubam, mentem, escondem, vendem, enganam
Tenta ver por detrás da cortina
Eles proíbem, julgam, prendem, acusam, abominam
Derrubam quem não segue esta rotina
Eles exterminam, iludem, [maquinam?], envenenam
O teu corpo para que a mente não se ilumine
Eles controlam tudo, destroem tudo
Constroem de novo só para ficarem por cima