Eu tentei me livrar de você
De perder o controle e queimar a Tv
Essa farsa foi pura clemência
Só provou sua incompetência
Suas maneiras são nuas de ver
Sempre que você finge esquecer
Você quer vícios sem poder ter
Não deve proceder
Eu te quero porco e ninguém quer ser
Com as mãos em minhas costas suadas e
Respiração quente cheiro de metal
Fissuras abertas couraça do mal
Veneno, saliva, açúcar e sal
Limítrofe plena, o grão pineal
Frutas mofadas, embrulho jornal
Pinturas cobertas, quadro surreal
Na cena de fogo
Engulo seu mal
Possessão tão forte
O orgasmo é fatal
Sem culpa, sem nojo
Carne no varal
Quero olhos tão roxos, cabeça, degrau
Seja Bruxa
Seja Bruxa