[Letra de "Ginete de Fronteira"]
[Introdução: Edson Dutra]
Aí vai a homenagem dos Serranos à esses bravos homens
Ginetes que arriscam a vida no lombo dos cavalos
[Verso 1: Edson Dutra]
Nasci ginete numa estância da fronteira
Vida campeira pra quem vive o interior
Cresci brincando de quebrar queixo de potro
Sempre há mais outro pras garras do domador
[Refrão 1: Edson Dutra]
Aquele zaino anca larga e frente aberta
Orelha alerta na estância do paraíso
Foi preparado prum campeiro fazer média
E dançar na rédea no lampejo de um sorriso
Foi preparado prum campeiro fazer média
E dançar na rédea no lampejo de um sorriso
[Verso 2: Edson Dutra]
Fim de semana quando eu apronto a lida
Repasso a vida na roseta da chilena
Banho de sanga, água de cheiro e um traje novo
Baile no povo e o perfume das morenas
[Refrão 2: Edson Dutra]
Segunda-feira quando eu volto pros pelegos
Novos achegos vem rondar meu pensamento
Faço de conta que o tempo não passou
E de onde estou saio nas crinas do vento
Faço de conta que o tempo não passou
E de onde estou saio nas crinas do vento
[Verso 3: Edson Dutra]
A cada dia vejo a vida diferente
Nessa vertente onde nasce o verso puro
Ao passo lento do parceiro dos arreios
Levo os anseios do Rio Grande pelo duro
[Refrão 2: Edson Dutra]
Segunda-feira quando eu volto pros pelegos
Novos achegos vem rondar meu pensamento
Faço de conta que o tempo não passou
E de onde estou saio nas crinas do vento
Faço de conta que o tempo não passou
E de onde estou saio nas crinas do vento