Nunca mais abro a janela do meu quarto num dia cinza.
Sei que o sol fica dormindo atrás das nuvens. Não ilumina.
Nem penso muito no que pode acontecer.
Enquanto arrumo todas as coisas que eu sinto.
O meu passado e o meu destino.
E espero que o fim da tarde venha com você.
Resisto mas escuto bem o som dos carros na avenida.
Quero mais é descansar com meu cigarro no andar de cima.
Sem pressa risco no papel uns poucos traços prá despedida.
Do que me leva a cantar assim tão baixo e me alucina.