Ah que saudades tenho eu da igrejinha, tão simples pequenina, onde cristo me salvou
O pregador com um linguajar que eu entendia
A mensagem prosseguia anunciando o salvador
Os belos hinos que o coral ali cantava
Meu coração se alegrava na presença do senhor.
Por mais que eu queira, não me sai do pensamento
Não tinha beleza por dentro, mas lá existia amor.
Ah igrejinha, onde os irmãos se reuniam
E cantavam todo dia em humilde adoração
Não tinha piso e nem vidros nas janelas
Fechadura eram tramelas, só havia um violão
Mas quando alguém cantava, o fogo caia
Milagres acontecia no poder da oração.
A juventude ali cantava belos hinos
Eu era apenas um menino,mas gostava de ouvir
E se tivesse alguém com uma enfermidade
A igreja ali orava, ela tinha que sair.
E quando eu chegava lá na igrejinha
E dobrava os meus joelhos, jesus já estava ali
Até parece que ainda ouço ele dizer:
O que queres que eu te faça? filho eu estou aqui.
Tem muita gente que não gosta de ouvir
Quando falo da igrejinha que conheci no sertão
Acham melhor falar de um filme, internet,
Celular, carro importado que viu na televisão.
Hoje eu moro em uma cidade grande,
Vejo nela tanto luxo, prédios carros e avião, mas
Nada disso vai tirar do pensamento,
Enquanto eu viver me lembro da igrejinha do sertão.
Composição: Adelson Arnaldo