Toda vez que saio a noite eu
Eu ando sob as estrelas
Sinto algo vai começar
É tudo quase certeza
Mas quando eu quando eu percebo
Em tantos rostos a procurar
Eu olho eu olho e não vejo
Tantas idéias sem o que falar
E o desamor vem buscar
Dentro do coração
O falso discernimento
Entre a razão e a emoção
A angústia é uma mágoa
Que quer assustar
A sedução do desejo e o ódio plantar
Não adianta fumar não adianta beber
Não adianta chorar e se entorpecer
Não adianta fumar não adianta beber
Não adianta chorar não adianta se entorpecer
Nos primeiros raios do sol
Reflito sobre a realidade
Tantas bocas sempre caladas
Buscando a eternidade
O frio do crepúsculo
Anuncia o amanhã
Sinto frio na minha alma
E procuro um bar
A solidão é um fantasma
Que quer assombrar
A esperança da noite e o coração perturbar
Não adianta fumar não adianta beber
Não adianta chorar e se entorpecer
Não adianta fumar não adianta beber
Não adianta chorar não adianta se entorpecer