Deitado no escuro de olhos fechados e a mente rodando a mil
Eu sinto o gelado nos pés e no peito o ar entra e sai frio
De corpo presente, ideias no passado e medo no que há por vir
A lágrima rola transgride e transborda. Não tem como dormir
Pupila dilata, enxergo detalhes em meio a escuridão
A dor quase jorra de dentro pra fora
Não tem escapatória, estou afogado
Na penumbra
Na penumbra
Na penumbra
Na penumbra
A solidão sempre comigo virou até minha armadura
Finjo que não me importo pra esconder a própria amargura
Tempo e espaço perdem compasso no meio da confusão
Finjo valer a pena tentando enganar minha frustração
Pupila dilata, enxergo detalhes em meio a escuridão
A dor quase jorra de dentro pra fora
Não tem escapatória, estou afogado
Na penumbra
Na penumbra
Na penumbra
Na penumbra
Alguém, por favor, me estenda a mão
E me salve, me salve
Dessa angústia de existir
Na penumbra
Na penumbra
Na penumbra
Na penumbra