Quando quase se pode tocar a nuvem,
O pensamento se limpa ahh
Se respira alto e claro
De tudo o que se move nada é supérfluo
Quando se pode tocar a nuvem
Não importa de onde vem, que língua fala,
Que metal conhece, nada mais importa,
Nada mais importa, nada mais importa ah ahhh
Quando se está no meio da nuvem
Tudo se congela, se conserva somente o essencial
O sorriso, as cores das borboletas,
O sabor das plantas, o sagrado sabor das plantas
E quando a nuvem se vai eu fico ali,
Como um moleque que perdeu o papagaio, parado
Me invade uma serena revelação enquanto
Eu sigo vendo aquele vôo esplendoroso
Rumo ao infinito, rumo ao infinito, rumo ao infinito oh ohh
Quando se está no meio da nuvem.... (repete)