[Intro: Tiago Sousa]
Cheiras a ranho, tens cheiro de ranho
És verde como ranho (És verde como ranho)
És nojento como ranho (És verde como ranho)
[Verso 1: Tiago Sousa]
Em caves tu entras, nem pedes licença
Nem com o pé tu entras, nem com o pé tu entras
(Vem comigo ver, Vem comigo ser)
[Verso 2: Tiago Sousa]
Tu és ranho, tu és cara de ranho
Tu és parte do rebanho, tu és quem não toma banho
Tu brincas em serviço, tu não queres saber
Aceitas um dever, sem mesmo ver
Faço-te uma lista de como sеr
Ser bem feito, fazê-los comеr
(Desgraçado és)
Faço-te de exemplo
És rei do ranho, sou o rei do rebanho
Faço conduzir por montanhas e vales
Ao contrário de ti que não provas o que vales
Por ti todos morrem, e vão em vão
Por mim eles sentem o que faço sentir
Por ti nem reparam no quanto eles sentem, no quanto eles mentem, no quanto eles mentem
(Vem comigo ver, Vem comigo ser)
(Risos)
[Refrão: Tiago Sousa]
Ranho, ranho, ranho (Sou eu, és tu!)
(Risos)
[Interlúdio: Pedro Morgadinho]
Passo a passo, vai o nosso criador
Varrendo as ruas e impuresas que nos causam dor
Ninguém sabe para onde os levam
As ações horríveis por que passam
O nosso desconforto e os nossos maiores medos podem ter sido levados para a nossa felicidade
Mas a questão fica sempre, "Se não passamos de meros brinquedos, se é algo que realmente nos criou"
(Não, não me faças mal...)
(Risos)
[Refrão: Tiago Sousa]
Ranho, ranho, ranho (Sou eu, és tu!)
(Risos)
[Outro: Tiago Sousa]
E eu sou o rei, veneras a lei
Assim eu sei, ouviste bem?
Tu aprendes, não te arrependes
E eu é que sei, e não abusei
(E eu sofro as consequências de impor a lei)
(E eu faço por todos, faço por mim, faço por ti)
(E eu faço por todos, faço por mim, faço por ti)
E eu fui rei, veneras ainda a lei
Isso sabes, eu falei
E aprendeste, não arrependeste
E eu sabia, não abusei
(E sofre as consequências de quem impôs a lei)
(E eu faço por todos, faço por mim, faço por ti)
(E eu faço por todos, faço por mim, faço por ti)