O triste estado em que eu me encontro agora
Sem cama, sem comida, meu corpo de fora
E ninguém me deseja
É grande o meu sofrimento
Pois o meu alimento
É o que dos porcos sobejar
Estou colhendo aquilo que plantei
Pois quem me amava muito, abandonei
Tornei-me diferente
E o dinheiro que eu tinha
A herança que era minha
Gastei absolutamente
Mas levantar-me-ei do meu pecado
Meu Deus me dará forças pra sair
Irei e falarei abertamente
E direi sinceramente - Oh Pai
Pequei contra o céu e perante Ti
Não sou digno de ser chamado filho teu
Me recebe, ao menos, como empregado teu
Me recebe, ó Pai
Declamação
E, levantando-se, foi ter com seu Pai
E, vinha ele ainda ao longe, quando, o Pai, o avistando
Correu ao seu encontro, o abraçou e o beijou
Mandou que lhe vestissem a melhor roupa
Pusessem anel no seu dedo como símbolo da herança
Mandou matar um novilho cevado e disse
Comamos e alegremo-nos; Porque este filho
Estava morto e reviveu
Estava perdido e foi achado
E começaram a alegrar-se
(Refrão)
Me recebe, ó Pai