Seu lábio quente não sente
só mente pra boca que encanta
com o canto de santo cobrando
daquele que luta no clarear
chegar e te encontrar
me deixa acreditar que o medo é
lugar, do peito sem limites
criando cabides do que acredita
seus personagens não me atrai
nem sei se isso vai
o tempo ensina cada passo seu te
domina e a sorte vira sina
a cada erro se pune e une
o que constrói
onde ta a mira vira rima
e acaba com o mais de tudo lá atrás
o peso te dobra e um dia cobra
ferida aberta diante da queda
seu peito abre e o que cabe
é o fim de uma fera
Refrão
o medo compra e a rosa vira ponta