Por um tempo atrás
Eu corria de mim buscava algo a mais
O que fazia ali
Sentado com meus medos eu buscava a mim
Supus me encontrar
O engano venceu já não queria buscar
Divago na lua cheia
Navego no ar minha mente serpenteia
Sou o nada sou o ninguém
Sou a pura insensatez
Sou o tudo o variante
Suspiro que exclama o apelo do talvez
Bem alto eu voei
Dormi um sonho teu agora já não sei
O que a vida nos dá
Um maço de sorrisos para se salvar
Mentiras a jurar
A bênção receber infâmias a rezar
Da prece me desfiz
Carrega contigo o bem que eu te fiz
Sou a tela desfigurada
Cruzo o espaço a mão armada
Sou a paz indissimulada
Me enraízo me envieso
E tudo se acaba
Sou o nada sou o ninguém
Sua dose de aguardente
Canto rezo e grito amém
Me desfaço em torpor
É lua crescente
Sou o nada sou o ninguém
Sou a pura insensatez
Sou o tudo o variante
Suspiro que exclama o apelo do talvez
Sou o nada sou o ninguém
Sua dose de aguardente
Canto rezo e grito amém
Me desfaço em torpor
É lua crescente
Composição: Jobervan Filho