"Ah, aí é que vamos! É ser variadíssimas coisas ao mesmo tempo e, por vezes, coisas que parecem contraditórias. (...) É: ser ao máximo, plenamente aquilo que nasceu e que marca a sua individualidade. Aqueles marinheiros que foram a Calicute, assim que tocam a ilha que a Deusa lhes plantou diante, pulam para ela, e não são mais marinheiros, nem artilheiros, nem capitães, nem coisa nenhuma! Eles são aquilo que eram. E como eram (...), nessa altura, com a nossa cabeça inteiramente livre e límpida, nós podemos ouvir aquilo que o Camões chama: a voz da Deusa." (Agostinho da Silva)