Em quanto tempo vou te afastar
E do meu asco que tenho por mim te contaminar?
Sambando, cantando, tentando, pensando bem
Acho que a gente se ama talvez;
Acho não: na verdade, eu sei
Vou morrer, é claro, sozinho
Pensa se não vou pra baixo te puxar
Com minha podridão que ameaça me matar
Vivendo, bebendo, sofrendo entendo o que
De bom tenho pra oferecer, porém, ao te ter
E nem em pesadelos penso em fazer
Algo de mau pra você
Pelo menos por querer
Eu não não me amo que nem você
Deixa ser
Ficar pior do que eu sou não tem como... não...