A solidão acaba comigo
A minha casa é o meu hospício
Pois, sózinho eu reflito
Todas as merdas que eu vivo
O ódio que eu tenho em mim
Não se preocupa que não vai ser o fim
A vontade de me matar
É um pouco menos de ver você se ferrar
Quando a noite chega eu começo
A ver vultos no meu univérso
Tomo remédios para apagar
Mas simplesmente me faz viajar
Volto no tempo da minha infância
Quando eu, tinha esperança
De crescer e ser alguém
E não um Bêbado sem ninguém
Foi isso que eu me tornei
Um bêbado sem ninguém
Não fui eu que escolhi
Mas sim as merdas que eu vivi
A bêbida é a minha saída
Encho a cara e reclamo da vida
E depois eu vou dormir
Achar forças para seguir