A história que vou contar
Fala-nos de uma lagarta
Que tinha tanta fome comia até rebentar
Gostava de verduras
E de folhas tenrinhas
Mas sentiu tanto sono que decidiu descansar
Fechou-se num casulo
P'ra não ser incomodada
Que isto de dormir
Requer muita descrição
Lá dentro bem fechada
Ninguém a chateava
Podia dormir muito e sonhar até mais não
No dia em que acordou
Já não era uma lagarta
Era uma borboleta de asas com muita cor
Voou sobre o casulo
Ainda meio atordoada
Deu duas piruetas e pousou sobre uma flor