Só uma canção
Por um coração
Dilacerado, magoado
Abatido, armado
Amado !?
Nem sempre gostado
Só uma paixão
Arrebentando a alma
Massacrando a calma
Massageando o ego
De todos eu pego
Nem sempre carrego
A fala, é verdade
Agora já arde
Da futilidade
Falta de piedade
Nem sempre saudade
Toda liberdade
Sua calma perene
Sua voz insone
De facilidade
Marginalidade
Nem sempre mostrada
Sempre acalentada
Sua falsa bondade
Pra sempre, não... pra sempre, não...para sempre, não !
No peito a sua magoa
Uma vida rasteira
Sem eira, nem beira
Toda igualdade
Reciprocidade
Uma fala igualada
Seja isso verdade
Da raiva que brota
Semente que nasce
Mudança se faça
A mordaça se solte
Que todos sucumbam
Sua falta de sorte
Encontre sua morte
Como morte, renasça !
Pra sempre, não... pra sempre, não...para sempre, não !
Se fosse só uma canção
Sem amor, destino e solidão
Seja isso verdade
Da raiva que brota
Semente que nasce
Mudança se faça
A mordaça se solte
Que todos sucumbam
Sua falta de sorte
Encontre sua morte
Como morte, renasça !