Nadando em líquidos abaixo de zero
Eu não espero por você, meu bem
Eu só confio nos desígnios da sorte
E no meu signo a morte está também
E no meu íntimo, falando de amor
Eu vejo a dor, a guardiã desse harém
Eu tô com o fio da navalha na alma
E na batalha eu peço a calma de um zen
Em um hai kai não dá prá contar
O que vai dentro de mim
Melhor deixar o tempo passar,
Levar o que há de ruim
Voando baixo eu vou chegando tão perto
E é no deserto que eu encontro lugar
E no vazio eu descubro a água
E se eu descuido a água vem me tragar
E em meus ótimos momentos de terra
Eu sou da guerra, sou grande angular
Eu me desvio de um tiro na testa
E só respiro quando a pressa deixar