E se eu me sinto só, e não sei pra onde eu vou,
Eu me entrego aos mistérios,dessa Princesa
Vou sair pra ver o pôr do sol,em baixo das pontes
São Gonçalo,paradouro de pescadores
Minha compania,o meu chimarrão
Na Dom Pedro,pego a Andrade,até o calçadão
Vou sentar no chafariz das Três Meninas,
E observar a beleza em tuas esquinas
Mais que gente apressada,que passa e nem repara
Expremido entre as faixadas,o Bar da Gruta
Pego a Sete de Setembro,em direção ao Café Aquàrios,
Na esquina com a XV,antiga rua dos canários
Hoje eu vou tocar no Sete ao Entardecer,
E cantar a canção que escrevi pra você
Cidade do doce e do clássico Bra-Pel
Tua magia e riqueza,histórias de uma Baronesa...
Uma roda de amigos,fogueira e um violão
A brisa fria da lagoa,um lual no Laranjal
E na volta pra casa,tirar fotos no castelo
Passear sobre os trilhos,lembranças de quando menino
Corria por aí,feito um índio,um Guaraní
Brincava nas calçadas,de tropeiros em charqueadas
E no 20 de Setembro,desfilar na Avenida
Tua história se mistura com parte de minha vida...