Quase sempre nunca perto do longe
Distante do próximo separado mais juntos
Contando com nada onde nada e tudo
A beira do fim de um novo recomeço
Será a água mole que fura a pedra
Ou será falsas promessas que alguém me fez
Será o fogo ardente que brota da terra
Ou será a grande corda que me enforquei
Sem saber sabendo revelar esconder
Sofrendo calado sem querer dizer
Chorando sorrindo lembrando esquecer
De abrir a mão da vida pra tentar viver
Será a água mole que fura a pedra
Ou será falsas promessas que alguém me fez
Será o fogo ardente que brota da terra
Ou será a grande corda que me enforquei
Esperando a esperança acreditando na mentira
Duvidando da verdade, temente a realidade
Será só pra quem pode contar estrelas
Ou o côncavo que ampara a seiva da dor
A teia da aranha da viúva negra
Na linha do horizonte que um poeta traçou
Nunca está só tem a solidão
Ela te acompanha querendo ou não
Sente o sentimento que está ausente
Vive no passado, futuro e o presente
Estou falando dela ou falando dele
Seu nome é amor, vou lutar por ele
Será a água mole que fura a pedra
Ou será falsas promessas que alguém me fez
Será o fogo ardente que brota da terra
Ou será a grande corda que me enforquei