Eu não quero ver ninguém
Nem mais sentir o que quer que seja
Eu não quero ver ninguém
Nem mais sentir o que quer que seja
Um soco no peito, receio de nunca amar
Um soco no peito, receio de nunca amar ninguém
Há uma hora atrás não dava nem pra disfarçar
Me olhava no espelho, começava a incendiar
Alguém me puxa, alguém me agarra
Alguém me faz me sentir viva, alguém me para
Alguém quebrou o meu espelho e me deixou bem preso
Eu consegui o que eu queria e não, não tô surpreso
Me esvaziaram, sim, ainda tô afim
Tanto vazio, eu espremi o que sobrou de mim
Eu sei que é difícil de dizer
Eu consigo o que eu quero, não dá pra mentir
Não dá pra mexer
Não dá pra mexer
Eu, por não saber amar
Me permiti poder tocar, poder gozar
Mas só me fez chorar
Agora eu sei de onde vem esse tesão fodido
Que vai foder comigo
Agora eu sei de onde vem esse tesão fodido
Que vai foder comigo
Eu não quero ver ninguém
Nem mais sentir o que quer que seja
Um soco no peito, receio de nunca amar
Um soco no peito, receio de nunca amar ninguém
Um soco no peito, receio
Um soco no peito, receio de nunca amar
Um soco no peito, receio
Um soco no peito, receio de nunca amar ninguém