Eu não existo mais
Nessa estrada a dois
E a dor não é capaz
De me deixar para depois
A linha evita o céu
E a pipa sobe até
Não ver a cor do anel
Ou um voto sequer
O que fazer com esse buquê?
Com a falta de palmas
Nesse amor fantasma
Que torna o peito oco
E traz um pranto louco
Que afaga como um soco
Mas vou prevalecer
Não vem se preocupar
Que eu não vou ficar no chão
Pra comover quem parar para olhar
Há de cicatrizar esse meu viver
Que, meu bem, você é só
Um porém para contornar
Caminho a pé
Vestido branco
O choro eu estanco
Sou forte, sou mulher
Mas sempre ser humano
E às vezes o engano
Do cupido abala a fé
O que fazer com esse buquê?
Com a falta de palmas
Nesse amor fantasma
Que torna o peito oco
E traz um pranto louco
Que afaga como um soco
Mas vou prevalecer
Não vem se preocupar
Que eu não vou ficar no chão
Pra comover quem parar para olhar
Há de cicatrizar esse meu viver
Que, meu bem, você é só
Um porém para contornar
Mas vou prevalecer
Não vem se preocupar
Que eu não vou ficar no chão
Pra comover quem parar para olhar
Há de cicatrizar esse meu viver
Que, meu bem, você é só
Um porém para contornar