Menina índia do Caparaó
Tornou - se bela por si só
Benção divina que lhe concedeu
Muitas virtudes vindas de seu Deus
Tornou - se pedra para preservar
A virgindade que lhe deu Rudá |
Será que quando a mata se acabar
Do asfalto meu sustento vou tirar
Será que quando a água acabar
Minha sede com dinheiro vou saciar
(REFRÃO)
Alldeia, o homem destruiu
Alldeia, o homem poluiu
Alldeia, aonde foi parar
Os índios do meu Brasil
Do Pico da Bandeira posso ver
Longas pastagens e eucaliptal
Mas também posso ver no horizonte
Meu povo se livrando desse capital
Na toca do São Jorge estarei
Em busca de paz e proteção
Aqui nada temerei
Porque sou filho desse chão
Aqui nada temerei
Porque sou filho desse chão
REFRÃO
Alldeia, o homem destruiu
Alldeia, o homem poluiu
Alldeia, aonde foi parar
Os índios do meu Brasil
O estrangeiro aqui chegou
Destruição ele causou
Pisou na terra santa
Sangue de índio derramou
Levou toda riqueza
O ouro exterminou
Criança no colo de mãe chorou
Muitas belezas eu vejo aqui
Portal do Céu posso subir
Nas águas cristalinas me banhar
Respiro verde pra purificar
Em Pedra Roxa agora estarei
O vento sopra em minha direção
Buscando a paz interior
Alcançarei boa vibração
Buscando a paz interior
Estarei no Monte Sião
REFRÃO
Alldeia, o homem destruiu
Alldeia, o homem poluiu
Alldeia, aonde foi parar
Os índios do meu Brasil
Ficore Kabelera
Sei que só Jah Jah pode trazer nossa paz,
sempre que procuro sua força satisfaz,
pensa positivo e acredita sempre mais,
só querer e ouvir o coração
será mais capaz de combater toda forma de farsa,
sei que a natureza vive sob ameaça do sistema imundo
que detona nossa mata, trator devasta,
homem não percebe aqui se mata.
É preciso ir seguindo, persistindo progredindo,
sua parte é importante pra mudar nosso destino,
cada qual no seu caminho com trabalho repartido,
vivendo o dia a dia, servindo ao pai divino,
faça valer a pena, se não o tempo passa e ele nunca vai volta.
Pensa na vida é sua chance de amar
Ame sua chance de vida ao pensar