(Albino Manique/Francisco Castilhos)
A estrela Dalva vem despontando
Prenunciando a madrugada
A gaita velha cheia de poeira
Dê-lhe vaneira meio acanhada
O candeeiro ta cochilando
Anunciando o fim da festança
Os galos cantam lá no poleiro
E no entreveiro a moçada dança
Vai madrugada
Repontando o dia
Que o sol não demora a raiar
Espiando nas frestas
Um resto de baile
Uma gaita manhosa
Num canto a chorar
Estrada a fora
Escramuçam cavalos e gauchada
Levando nos sonhos
A moça morena
Campeando talvez
Outra madrugada