Compadre Antonio Henrique, que morava no sertão
Num pedaço de terra, e sua familiação(?)
Trabalhava o dia todo, no leito do roçado
Com outro companheiro, que vivia ao seu lado
Na casa de farinho, ou no roçado a vida inteira
Plantava e descascava, e só comia macaxeira
Vamos se mudar pro rio, compadre se isso se pó(?)
Vamos pro rio pra gente, Come come mais melhor
Gostei da sua proposta, e nós aqui não fica mais
Vendo o jegue e a jumenta, os pais de chiqueiro vai (?)
Ser trocado por passagem, pra nos ir viajar
Bem longe da macaxeira, eu não quero nem pensar
Quando chegaram no rio, entraram no restaurante
Pediram o menu, Garçom trouxe num instante
Passaram folha por folha, e gritaram essa sim
Essa deve ser gostosa, tem o nome de aipim
O garçom traga dois pratos, esse tal de aipim
Nunca comi tão gostoso, traga logo para mim
O garçom chamou Odília, cozinheira de primeira
Prepare para esse matuto, um prato de macaxeira
Compadre tamo atolado, já corremos do nordeste
Estamos sendo perseguidos com a macaxeira da peste
Compadre La vem o ônibus, ta vazia as cadeiras
No ponto final desceram, na vila da macaxeira