Olho abaixo do azul a esperança
Vejo essa sua paisagem confusa
Bastou ser mantida na manhã de Lisboa
Responda, porém, por favor, não me iluda
Critico amor que hoje a noite espero
Ouvir bem litúrgica a rotina saída
Nunca é cedo se as horas são nossas
Palavras, palavras. Mas vidas são vidas!
Se posso imitar os meus tolos sentidos
Não vou mesmo rir de quem quer só respostas
Se quer copiar quem eu sou, quer um vírus?
Amor legislado e eu sinto que impostas
Tratado, princesa e o rei maconheiro
Vestígio seguido 8:15, outubro
Qualquer que souber terá fama e dinheiro
E o cofre das leis, sei que dessas eu cuido pra você;
Pra gente.
Mas o ritual talvez seja macabro
Sombrio por onde quem vai fica preso
Um dia, manhã, lhe terei. Mesmo março.
Parece imitar quando sempre é o mesmo
De tudo amor, acabei não dizendo
Mas o principal só vem no fim do filme
Ainda falta bastante para o fim de novembro
Idade me resta, faz parte ter crime