Que espécie de amor seu
Querendo acabar comigo
Seu carinho foi beijo de lua
Seu desprezo um cruel furacão
Minha vida que era bonita
Você destruiu com ingratidão
Que modo de querer bem
Se és meu maior castigo
Meu caminho não tem mais saída
Estou preso e não sei o que fiz
Não mereço sofrer deste jeito
Seu desprezo me fez infeliz
Por isso é a bebida
Consolo de abandonados
Que pelos cantinhos se encontram
Quase sempre os embriagados
De tanta tristeza que sentem
A enlouquecer estão condenados
(Pedro Paulo Mariano - Sta. Maria da Serra-Sp)