CHUVA NO MEU ROSTO
Chuva fina, chuva mansa,
Lembra o tempo de criança,
Da fazenda e de sertão.
O meu pai lá na janela,
Contemplava a chuva bela,
Que molhava a plantação.
Era um dia de alegria,
Pois a chuva, ele dizia,
É um presente do senhor.
Que agradece quando a gente,
Cultiva a terra quente,
Que ele fez com tanto amor.
| Vem a chuva,
| Vem molhar o meu rosto,
| P’ra que eu sinta o gosto,
Refrão | E o cheiro do sertão.
| Vem a chuva,
| Vem matar esta saudade,
| Vem trazer felicidade,
| Pro meu pobre coração.
E depois que a chuva ía,
Majestoso o sol surgia,
Alegrando a passarada.
O meu pai ali contente,
Debruçado no batente,
Vendo a plantação molhada.
Nos dizia: filho e filha,
Eu comparo a uma família,
Essa Terra tão querida.
Se o Sol é o pai da natureza,
A chuva é a mãe, tenham certeza,
Pois sem ela não tem vida.
Refrão | Vem a chuva.......