Quanta saudade do meu tempo de menino
Os pequeninos vivem sem pensar em nada
Nunca esqueço minha doce infância
Onde nasci àquela antiga morada.
Eu sei que era um casebre muito velho
Mas a mamãe tinha um lindo jardim em frente
Pois, na saudade sinto perfume das flores;
Chego até ver o passado em minha mente.
Vejo o papai com a enxada em seu ombro
Os pés no orvalho caminhando para a roça
E a mamãe contente fazendo almoço
Eu a brincar na sombra dessa palhoça
O gado berrando bem ao longe na invernada
E a estrada amarelada de poeira
No pensamento vejo a velha jardineira
E eu menino, feliz abrindo a porteira.
Refrão
Quanta saudade desse tempo que não volta
Quanta saudade do meu tempo de criança
Se existisse ainda aquela tapera
Eu buscaria um mourão como lembrança.
Se existisse ainda aquela tapera
Eu buscaria um mourão como lembrança.