Os irmãos são grandes mas as casas não
Os pais e as mães, ficam ao portão
Ficam os amigos e os namorados
Os tios e primos, solteiros, casados
Gritar e sentir que estamos lá dentro
É o que a gente gosta viva o sentimento
Dá protagonismo ver e ser-se visto
Quem diz que não vamos nós lucrar com isto
Aplausos, aplausos que grande emoção
O poder agora já é nosso irmão
Anda a nosso mando entra casa dentro
Aplaudindo os outros co´a gente no centro
Brincar às casinhas brincar às bonecas
De carne e ossinho são tão bonitinhas
Dizem mãe, papá mais umas coisinhas
Ai mexem tão bem as mãos, as perninhas
Aplausos, aplausos brincámos tão bem
O tempo acabou e eu vou escolher quem
Quer saiam quer fiquem são reis a fingir
Os contos de fadas já morrem a rir
Depois de uns mesitos muda-se a casinha
E metem-se lá outros bonequitos
E o resto é inveja pois claro, pois claro
Não há melhor conto do que o do vigário
Descobriu-se finalmente dos sonhos a irmandade
Mandamos nas audiências tudo aqui é só verdade
E quem dá e tira ao inferno já não gira