Rega o solo em meio ao berço em que nasci
A seiva flui em veia e irriga humanidade
Brota o pranto como forma de sentir
A fome como beijo ao seio é necessidade
O encanto trancam dentro de mim
Injetam vírus em minhas veias
Em jaula o lobo tem um só fim
Quer libertar suas luas cheias
Buscam sombras ao sol
Escurece o arrebol
Giram em torno de um mundo
Que fingem não ver
Falta de escolhas e só
E num momento a sós
A culpa traz o destino
De quem vai se perder
Restam bombas a explodir
Traçam rastros no seu âmago
Deixai a ninfa se despir
E o homem conter ao seu encanto
Afasta a pureza dos teus confins
Enquanto lasciva, se torne mulher
E, livre o lobo, se amansa enfim
O homem que assim logo a quer
Buscam sombras ao sol
Escurece o arrebol
Giram em torno de um mundo
Que fingem não ver
Falta de escolhas e só
E num momento a sós
A culpa traz o destino
De quem vai se perder